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Departamento de Missões e Evangelismo
Diretoria do Deme em Fazenda Grande
Dc. Francisco Cesar
Ir. Joana Angelica
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Vem e vê, eis um excelente método evangelístico
Muitos métodos de evangelização foram usados com eficiência com o objetivo de levar pessoas a Cristo. Não dogmatizamos os métodos nem relativizamos a mensagem. A mensagem nunca pode mudar, os métodos devem mudar de acordo com as circunstâncias e pessoas. Jesus, o maior de todos os evangelistas nunca ossificou os métodos. Ele fez abordagens diferentes a pessoas diferentes. O apóstolo, de igual modo, mostra a necessidade de o evangelista ter sensibilidade para apresentar a mensagem imutável do evangelho dentro do contexto de sensibilidade cultural (1Co 9.22).
Não obstante a necessidade de lançarmos mão de todos os métodos legítimos e disponíveis para alcançarmos o maior número de pessoas, cremos, que o método mais eficaz é o usado por Filipe e André. Esse é o método de conduzir alguém a Cristo para uma experiência pessoal com ele. André falou de Jesus para Pedro e o levou ao Salvador. Filipe encontrou a Natanael e lhe disse: Vem e vê.
Não basta falar, é preciso viver. Não basta viver, é preciso demonstrar. Não basta demonstrar, é preciso pegar alguém pela mão e o conduzir ao Salvador. Muitos estão ainda cegos espiritualmente e não veem a beleza e a glória do nosso Senhor. Somente quando são levados aos seus pés é que seus olhos são abertos. Outros olham para Cristo com preconceito e reservas, julgando-o indigno de ser adorado, até que experimentam seu toque generoso e sua graça salvadora. Por outro lado, há muitos que estão sedentos, mas não conhecem a água da vida. há muitos que estão sedentos, mas não conhecem a água da vida. Estão famintos, mas não têm pão. Estão errantes porque não conhecem o caminho. Precisamos não apenas apontar o caminho para os que estão perdidos nas encruzilhadas da vida, mas também toma-los pela mão e conduzi-los a Jesus.
O evangelismo implica em palavra e ação. Precisamos falar e conduzir. Precisamos falar de Jesus e trazer as pessoas a Jesus. A igreja toda deve estar engajada nesse projeto. Todos aqueles que são chamados são enviados. Deus nos chamou do mundo sem nos tirar do mundo para nos enviar de volta ao mundo para sermos testemunhas no mundo. Uma testemunha é alguém que viu algo importante e está pronta a falar do que viu. Calar-nos diante da glória do salvador e da bênção da salvação é um ato consumado de insensibilidade espiritual. Deixar de conduzir os perdidos a Cristo é o gesto mais cruel de desamor.
Encontramos pão com fartura e não podemos deixar morrer à míngua os infelizes que perecem sem esperança. Encontramos a fonte da água viva e não podemos calar a nossa voz quando tantos morrem de sede ou correm exaustas para as cisternas rotas. Não podemos nos acovardar quando tantos correm céleres para o abismo sem saber que caminham para a morte enquanto já encontramos o caminho da vida. Precisamos tomar aqueles que cambaleiam para a morte e os que perdidos estão e conduzi-los a Jesus, a única fonte de vida e paz.
Fonte: Palavra da Verdade_______________________
Refletindo sobre o ide de Jesus
“Pede-me, e eu te darei as nações, e os confins da terra com tua propriedade”. (Sl. 2:8)
No início do ano de 2007, segundo estimativas da O.N.U. – Organização das Nações Unidas, a população mundial atingiu 6,6 bilhões de pessoas, de acordo com as projeções populacionais. Desse número, 60% vive na Ásia.
Os cristãos estão em torno de um terço, ou 2,2 bilhões de pessoas, sendo que 60% destes são Cristãos Nominais e 40% Cristãos Verdadeiros. Cristãos Verdadeiros são aqueles que tomaram uma decisão pessoal de renderem-se a Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e salvador e o seguem obedecendo a sua Palavra. Os Cristão Nominais são os que pertencem a igrejas de ideologia cristã, mas nunca tiveram uma experiência pessoa de novo nascimento em Cristo.
O segundo bloco, de cerca de 2,2 bilhões de pessoas que vivem entre os cristãos; são muçulmanos, budistas, hindus, ateus, etc., para estes a mensagem do Evangelho está disponível, ou seja, tem acesso ao Evangelho quer seja através da Bíblia, livros, folhetos, rádio, TV, etc..
Há um terceiro bloco, o dos NÃO CRISTÃOS, neste bloco existem igualmente cerca de, 2,2 bilhões de habitantes, porém, sem contato com o Evangelho, é formado também por muçulmanos, budistas, hindus, ateus, etc., vivendo em lugares onde o Evangelho não está disponível, não há igrejas, não há Bíblias, nem mesmo cristão próximo para compartilhar o Evangelho e a maioria vive em países onde é proibida a pregação do Evangelho. Neste bloco está localizada a janela 10/40. O termo “janela 10-40” originou-se com Luis Bush durante a 2ª Conferência de Lausane, em Manila, em Julho de 1.989 e refere-se à área delimitada pelas linhas imaginárias dos paralelos que passam a longitude 10 e a latitude 40, acima da linha do Equador. É uma faixa contínua de terras, cobrindo o oeste e norte da África, o Oriente Médio, a Índia, a China, o Japão e as ilhas do Pacífico. É nessa área que vivem 95% dos povos não alcançados do mundo. São 62 países, dos quais 55 são menos evangelizados do mundo e 82% dos povos mais pobres da Terra.
Esta é a situação do mundo para refletirmos detidamente, pois, tanto os que nascem como os que morrem enquadram-se nas estatísticas acima até que algo seja feito por eles.
A ordem de evangelizar o mundo foi dada à igreja e não a qualquer outra organização, (Mt. 28:19-20). O apóstolo Paulo reconheceu ser devedor ao mundo inteiro, mesmo sendo um dos maiores pregadores do Evangelho. Declarou que o evangelho é poder de Deus para todo o que crer e que estava pronto para anunciar. Evidenciou ainda que a justiça de Deus se revela no evangelho. (Rm. 1:14-19).
O Senhor espera que sejamos maduros e frutíferos, (I Co. 15:58), e nos chama para sermos embaixadores do seu filho, Jesus Cristo. Uma Igreja madura, naturalmente proclama o Evangelho a todas as nações. (I Ts. 1:8). A Igreja de Tessalônica foi obediente e cumpriu essa missão.
Quais os motivos pelos quais não colocamos missões como prioridade nas igrejas?
A igreja é chamada para ser testemunha em Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da terra, ao mesmo tempo. “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (At. 1:8). A visão de Cristo não é alcançar primeiro Jerusalém, depois Judéia, depois Samaria e depois os confins da terra. Os quatro lugares devem ser alvos simultâneos do ministério da igreja. Nos lugares que não podemos evangelizar diretamente, porque existem as barreiras geográficas e culturais, podemos participar da evangelização com nossas orações e contribuições financeiras para o sustento daqueles que, depois de chamados, atenderam ao Senhor e foram para os campos missionários com suas famílias, enviados pela igreja através do Departamento Geral de Missões e Evangelismo.
Para que missões esteja em primeiro lugar em minha vida e na vida da igreja, antes de tudo, Jesus Cristo precisa ocupar o centro da minha vida. Não há lugar para insegurança e preocupação desmedidas, pois o mesmo Senhor que deu a ordem missionária, deu também a capacitação missionária. A Promessa do poder do Espírito.
Pr. Geremias Lino Pereira
Região Leste Paulista
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QUE JESUS VOCÊ SERVE?
Cada vez fica mais evidente a diferença
entre aquilo que Cristo pregou e viveu, e aquilo que os seus discípulos
pregam e vivem. Muitos “seguidores” de Cristo parecem ignorar diversos
fatos da vida do Mestre, dando a clara impressão de servirem a outro
Jesus, que não é o da Bíblia.
Os crentes da atualidade ensinam uma
religião hedonista, onde Cristo não é o salvador da alma, e sim o
salvador “da pele”. O objetivo principal dessa religião não é ser salvo
ou agradar a Deus, mas desfrutar de todas as benesses de uma vida
religiosa. Promete-se uma vida de abundante felicidade e isenta de
enfermidade ou dor, um verdadeiro oceano cor-de-rosa! Não há nele
qualquer menção ao sofrimento, afinal, os filhos de Deus não sofrem
nunca, e jamais serão pobres: “Nosso Deus é o dono do ouro e da prata”
[1], dizem, ignorando completamente que esse ouro é dele, e não nosso. A
dissonancia desse Cristo triunfalista é obvia: Jesus nos chamou para
serví-lo, e não para servir-nos dele. Ele disse: “Quem quiser vir após
mim, negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz, e siga-me”[2]. E
no tocante ao Reino, ele foi bastante sincero ao dizer que o seu “Reino
não é deste mundo”[3].
Aqueles que pregam este cristianismo
hedonista dizem que ninguém jamais saiu triste da presença de Jesus,
pois ele sempre correspondeu às expectativas dos seus seguidores. Eles
ignoram o caso daquele jovem rico, que ao ter seu coração descoberto e
sua avareza desvelada, afastou-se de Jesus, triste de verdade [4].
Ora, o Evangelho não são benesses
temporais, mas uma vida atemporal, no céu. Não é satisfação para os
nossos prazeres, e sim a mortificação da nossa carne. Aqueles que pensam
que Jesus é um grande solucionador de problemas, um Silvio Santos
gospel a jogar aviãozinhos de dinheiro para o auditório, estão muito
equivocados. Os que assim procedem, definitivamente, não conhecem a
Jesus.
Agora, se por um lado há aqueles que
pensam que Jesus é um Silvio Santos celestial, por outro há também quem
pense que ele é um fariseu enfurecido cheio de raios nas mãos, pronto
para dispará-los sobre as cabeças daqueles que tiverem qualquer
comportamento não-religioso. O pior é que nesse exacerbado zelo, eles
acabam optando por um ascetismo hipócrita, isolando-se das pessoas e
vendo o mundo como um inimigo, e não como objeto do amor de Deus e como
nosso campo missionário [5]. Tais crentes comportam-se como separatistas
radicais, fazem violência a individualidade humana ao impor uma série
de proibições absurdas, como “não toques, não proves, não manuseies” , e
se esquecem que Jesus não foi um abitolado que se escondia das pessoas
por medo de se contaminar: ele comia com os publicanos pecadores,
participava de festas , e abriu seu ministério com um milagre sem igual:
transformou 600 litros de água em vinho da melhor qualidade! Os
neo-fariseus, no entanto, passam de largo por estes textos, preferindo
uma fé míope e legalista, do que viver a plena liberdade que Cristo nos
oferece.
Como é difícil a moderação! Qualquer que
seja a época, a tendência da igreja (instituição) é sempre polarizar:
ou legalista, fariseu e xiita, ou liberal, hedonista e leviano. O bom
senso, velho árbitro da moralidade, está em falta na prateleira do
mercado religioso.
Contrastando com o Jesus fariseu e com o
Jesus libertino, está o Jesus bíblico. Olvidado e desprezado, já quase
não figura nos púlpitos do nosso país. Cada vez mais me convenço de que o
Brasil ainda é um campo missionário, pois apesar do assombroso
crescimento dos cristãos evangélicos, apenas uma pequena parcela
demonstra conhecer o Cristo da bíblia, o qual é “uma pedra de tropeço e
uma rocha de escândalo”[6]. Muitos tropeçam, se escandalizam e caem, mas
a Providência de Deus afirma: “Quem crer nele não será confundido”[10],
e é por isso que, por mais que me apresentem um outro Cristo, e ainda
que esse Cristo genérico faça chover milagres do céu, não abro mão das
minhas convicções. Eu sei em quem tenho crido. Eu cri no Cristo. Jamais
poderão me confundir!
Que possamos enxergar o Brasil, nossa
cidade, nosso bairro e até mesmo nossas famílias como campo missionário;
lugar onde Jesus precisa ser propagado – Jesus, “aquele que era que é e
que há de vir”.
Notas: 1. Ag 2.8 / 2. Mc 8.34 / 3. Jo 18.36 / 4. Mt 19.22 / 5. Jo 3.16 / 6. Rm 9.33/ 7. Rm 9.33