Historia da Igreja


Um Resumo da história do nascimento da Igreja Adventista da Promessa

Como surgiu a Igreja Adventista da Promessa no Brasil
20/10/2001 Autor - Pastor Edson Antônio dos Santos
Diretoria da IAP em 1932
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Somos gratos a Deus por ter movido pessoas simples e sinceras para iniciar a Igreja Adventista da Promessa, através da qual servimos a Jesus Cristo. Estimulamos os membros a amarem a IAP, a assumirem um compromisso com ela. A Igreja para a qual Deus nos chama é o lugar escolhido por Ele para darmos frutos dignos do Seu Reino. Cada membro promessista deve buscar ser revestido do poder do Espírito Santo, deve procurar desenvolver habilidades espirituais
a serem praticadas no dia-a-dia da Igreja. Nós, pela graça de Deus somos parte do Corpo de Cristo, servimos a Deus numa Igreja que trabalha e que luta para viver, manter e apresentar ao mundo as caracteristicas da Igreja fundada por Jesus Cristo e que é guiada pelo Espírito Santo.
Introdução

A Igreja Adventista da Promessa crê e prega a salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo, e ensina seus membros a "obedecerem todas as coisas que vos tenho ordenado." (Mt 28:2). Ou seja, a Igreja Adventista da Promessa acredita na graça que gera obediência a Deus. Os promessistas, salvos pela graça de Cristo, não obedecem aos mandamentos de Deus como obrigação ou como um meio de propagarem a salvação recebida gratuitamente. Os promessistas obedecem aos mandamentos do Senhor porque, uma vez feitos filhos de Deus, sentem-se felizes e realizados em praticar os ensinamentos do Pai. Em outras palavras, os promessistas não obedecem para serem salvos, mas obedecem porque foram salvos.
As ações de Deus podem ser comprovadas não somente durante a origem, mas através da marcha vitoriosa da IAP até aos dias de hoje. São anos de serviços à Deus, construindo uma história que visa atrair os pecadores e edificá-los em Cristo Jesus. É uma igreja que crê, que recebe e que depende do poder de Deus, porque sabe que só assim, poderá ser vitoriosa em sua marcha rumo ao céu.

IAP
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A Origem da IAP
I - O Combate a Seca Espiritual

Em todos os tempos, Deus sempre escolheu e chamou pessoas com caracteristicas singulares. O Senhor as buscou e contou com elas na execução de seus planos benditos.
Relacionaremos algumas dessas pessoas, associando-as às suas atividades e ao valor que tiveram no Reino de Deus:


  • Abrão: bênçãos para todas as famílias da terra;



  • Moisés: libertador do povo hebreu e primeiro escritor das revelações divinas;



  • Josué: concluiu o Êxodo (saída de Israel do cativeiro egípcio) e repartiu Canaã entre as tribos israelitas;



  • Os Juízes: realizaram 315 anos de governo ocasional (intervenções de Deus, através deles, para livrar Israel dos inimigos), até o surgimento do primeiro rei hebreu (Saul);



  • Davi: "O rei segundo o coração de Deus" (o berço do Messias);



  • Salomão: construtor do majestoso Templo (ponto das atenções e de atração de todos os povos);


  • Os Profetas: canais das fartas e poderosas revelações divinas;


  • João Batista: aquele que abre caminhos para a manifestação do Messias, ao pregar o arrependimento e o batismo nas águas;



  • Os Doze Apóstolos: testemunharam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo;



  • Os Setenta Discípulos: ampliaram e tornaram mais acessível o ministério público de Jesus;



  • Outros Apóstolos: expandiram o Evangelho no Ocidente e, conseqüentemente, trouxeram-no até nós.

  • II - O Chamado
    De modo muito semelhante, o Senhor Jesus chamou e separou o sedento, mas visionário, João Augusto da Silveira, bem antes de 1932. O Senhor o chamou e o preparou, desde os seus 16 anos de idade (1909), ocasião em que ouviu pela primeira vez a pregação da Palavra de Deus, recebendo, nesse tempo, um valioso presente: a Bíblia Sagrada. Inspirando sua vida nas Escrituras Sagradas, João Augusto foi sendo transformado pelo Espírito Santo, passando pelo batismo nas águas em 30/06/1912, na cidade de Paulista - PE, pelo Pastor Adventista Johan Lipke, de nacionalidade alemã.
    No mesmo ano, João Augusto da Silveira fez o curso de colportagem, na cidade de Salvador[BA], exercendo essa atividade no sul de Pernambuco. A partir de então, procurava, com agudo interesse, aumentar seus conhecimentos em toda a literatura adventista do sétimo dia. Aos 19 anos, veio a casar-se com a jovem adventista Marcionila Ferreira da Silva. O casal teve cinco filhos: Jair, Junílio, Otoniel, Osi e Divalda.
    João Augusto recebeu o convite para o ministério ativo dos pastores Frederico W. Spies e Ricardo Wilfarte, adventistas do sétimo dia, quando assumiu o trabalho de obreiro, no agreste, no norte pernambucano e no sul da Paraíba. Apresentou um trabalho eficiente, mesmo tendo de percorrer o vasto campo a pé, a cavalo ou de trem. Recebeu das mãos do pastor Meyer, no Rio de Janeiro, a sua credencial de ministro licenciado, e, em 1922, na cidade do Recife, foi consagrado a ancião (pastor), pelo Pastor Clarence Emerson Rentfro.Até 1928, atuou no ministério adventista do sétimo dia, saindo por sua livre e espontânea vontade.

    Motivo único: o Batismo no Espírito Santo - Doutrina não-aceita na igreja em que iniciara seu ministério pastoral.
    Nesse tempo, a "seca espiritual" assolava milhares de cristãos, em vários lugares do mundo. Mas, Deus, que é rico em misericórdia, viu, na pessoa do Pastor João Augusto da Silveira, o instrumento certo para combater e vencer aquela seca, pois nosso pastor ouvia e lia acerca dos avivamentos espirituais ocorridos naqueles dias em muitos lugares do mundo, e, desse modo, era levado a buscar o poder do Espírito Santo, também.
          Por exemplo, antes de a missão Batista de Xantunque, na China, passar pelo grande avivamento espiritual de 1930 (conforme narra o livro "Quando o fogo caiu" citado em "Marcos que Pontilham o Caminho"), houve os avivamentos de 1901, em Topeka, Kansas, nos EUA, local onde se manifestou o primeiro batismo no Espírito Santo. Em 1907, foi fundada, na cidade de Chicago, nos EUA, a primeira Igreja Pentecostal, chamada Assembléia Cristiana, por dois italianos. Um deles fundou a Igreja Pentecostal, na Argentina, vindo, em seguida, ao Brasil (1910).
    Houve um grande avivamento na cidade de Los Angeles, nos EUA, que ocasionou a famosa "Missão da Rua Azuza", de onde saíram grandes lideres pentecostais fundando outras igrejas nas cidades de Búfalo, Holley, Nova Iorque e St. Louis. Contudo, esses movimentos surgiam sempre desprovidos das doutrinas cristãs necessárias para a vida de uma pessoa salva por Jesus. Ler João 14:21; 15:10-14; 16:13; Atos 2:42. Esse modelo de avivamento mexia profundamente com a sensibilidade espiritual de João Augusto da Silveira, impulsionava-o a ler e a estudar, cuidadosamente, os textos bíblicos referentes à promessa de meu Pai, pelo que se detinha mais demoradamente no capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos. O pastor estava com sede de Deus.

    III - Superando a Seca Espiritual

    Mais de três anos se passaram, desde que João Augusto da Silveira se afastou do ministério pastoral ativo, mas como cria firmemente na promessa de meu Pai, persistia em buscá-la. Então, numa tarde de 24 de janeiro de 1932, após várias leituras bíblicas sobre o assunto, seguidas orações fervorosas, nosso pioneiro foi agraciado, vindo sobre ele, de modo torrencial, o tão esperado Batismo no Espírito Santo.
    Essas são suas próprias palavras (nos instantes em que terminava de ler Gálatas 3:14):
    Pastor João Augusto
    "Nesse momento, algo de sobrenatural me impulsionou a entrar no meu aposento. O que fiz. E ali, ajoelhado, perto de minha cama, com as mãos e olhos erguidos aos céus, pedia a Deus que alegrasse minha alma e não me deixasse ser surpreendido pela morte em circunstâncias espirituais incertas.
    Ah! Como a história se repete. Naquele instante; não pedi para ser batizado com o Espírito Santo, mas, Aquele que prometeu o Consolador aos seus discípulos e O deu lá no Cenáculo,
    e posteriormente, à Sua Igreja respondeu a minha oração. Em linguas estranhas e glorificações ao Pai e ao Cordeiro Exaltado, o Espírito Santo completou em meu ser a obra excelsa da Trindade. Possuido do gozo que experimentava o meu coração, levantei-me da oração e glorifiquei a Deus pelo que havia recebido"
    Todos nós sabemos que é a energia que conserva acessa a lâmpada. Assim também, a Igreja do Senhor deixa de ser a "luz do mundo", não podendo testemunhá-lo se não for revestida, permanentemente, do poder do Espírito Santo. Afinal, é o Espírito de Deus quem testifica, quem guia em toda a verdade e quem faz lembrar todas as coisas".
        Na verdade, após o longo período de fracasso espiritual, provenientes de apostasias, previstas na própria Bíblia, os sinceros cristãos do século 19 começam a engolfar nos movimentos avivadores surgidos em muitas partes do mundo. Como podemos ainda citar a fonte entitulada "Os Adventistas do 7º dia e as Experiências Carismáticas", de Arthur L. Whithe, em que são narradas as mui aceitas e bem-vindas experiências, tais como: o avivamento chegado à vida e à família de João Augusto.
    A sede estava sendo saciada. Era o Espírito Santo agindo em vários lugares do mundo. Nas novas comunidades, ouviam-se exclamação de louvores a Deus e o falar em linguas desconhecidas; aconteciam cura divina e outras manifestações que não eram comuns às igrejas já estabelecidas.
    Dentro de uma naturalidade típica dos cristãos tementes a Deus, João Augusto da Silveira partiu para a divulgação da bênção divina que recebera, despertando, assim, em muitos corações sinceros, o interesse por buscarem e por receberem o dom gracioso, o que acontecia em muitas reuniões de oração, de estudos bíblicos, e em muitas vigílias.

    IV - Salvação de Vidas Justifica a Existência da IAP

    Como foi o crescimento da Igreja Adventista da Promessa?

    Em menos de dois anos, isto é, em 12 de outubro de 1933, o Pastor João Augusto da Silveira viajou para o estado de São Paulo, deixando na grande Recife, cerca de 60 pessoas agraciadas com o Batismo no Espírito Santo. Citaremos, a partir de agora, alguns nomes de pioneiros e de suas famílias, como prova de que o Espírito Santo atuou poderosamente nos Seus servos, quando criou e edificou a Igreja Adventista da Promessa.

    Começamos por:


  • Godofredo Rodolfo Wanderley, visto como "Um grande soldado na vanguarda da IAP".
    Foi um dos primeiros a receber de João Augusto da Silveira a notícia do recebimento do Batismo no Espírito Santo, sendo também naqueles dias batizado, e, como fruto disso, produziu vários hinos inesquecíveis, como: "O bom Festival", BJ 397 (com base em Atos 2), e "O Consolador", BJ 398. Foi destacado conferencista, escritor e professor de homilética.



  • Em Itariti, cidade do litoral Paulista, entre as famílias Caboclo, Oliveira e outras, deu-se o início da IAP no estado de São Paulo. Na cidade de Itápolis e região, aparecem: Manoel Jurema, família Carvalho e:

    Pastor Adventista do Sétimo Dia e sua familia enviado para convencer João Augusto da Silveira a retornar ao ministério do Sétimo dia, acabou sendo convencido pela evidencia do batismo no Espírito Santo
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    João Cavalcante Netto, pastor adventista que foi enviado para convencer João Augusto da Silveira a desistir do novo movimento e a voltar para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas que, ao invés de convencer, foi convencido pelas evidências do poder de Deus e abraçou a verdade do Batismo no Espírito Santo, defendendo-a até os seus 93 anos de idade.



  • Destacamos as famílias Grano, Barbosa, Monzillo, Cunha e Tavares, entre outras que fizeram parte do início desse trabalho glorioso no estado paulista. Outras cidades, também pioneiras nesse estado, foram: Taquaritinga, Novo Horizonte, Ibitinga, Vila Sales, Fernão Dias, Marilia, São Paulo e São Caetano do Sul.
  • Em todos esses lugares sempre se cumpria a promessa do Batismo no Espírito Santo nos que criam, o que motivava a adesão de muitas pessoas que viam no novo movimento as características da comunidade dos primeiros cristãos, que formavam a Igreja Primitiva.
    Hoje em dia a Igreja Adventista da Promessa conta com diversas Diretorias Executivas que se dividem em Diretorias Regionais e Setoriais além da Diretoria Geral.

    Seus Departamentos, que facilitam esta administração são:


  • DECR - Dep de Educação e Cultura religiosa



  • DEAP - Dep de Ensino Adventista da Promessa



  • DEME - Dep de Missões e Evangelismo



  • FUMAP - Fed das Uniões da Mocidade Adventista da Promessa


  • FESOFAP - Fed das Sociedades Femininas Adventista da Promessa


  • JUBPIAP - Junta Beneficente Pastoral Adventista da Promessa



  • DIJAP - Dep Infanto-Juvenil Adventista da Promessa



  • DEMAP - Dep de Música Adventista da Promessa


  • Ao continuar totalmente dependente do Espírito Santo, a IAP, como Igreja de Cristo, continuará sendo vitoriosa diante das forças opostas. É o que garante a Palavra de Deus em Isaías 54. Protegida por Deus, a IAP ampliará o lugar da sua tenda e as cortinas das suas habitações, alongando suas cordas, firmando cada vez mais as suas estacas.
    Na direção do Espírito Santo, já pudemos nos espalhar além das fronteiras brasileiras, alcançando a Argentina, o Paraguai, o Chile, o Equador, os Estados Unidos, El Salvador, Portugual, Nigéria, Moçambique e Camarões.
    Visando oferecer um trabalho pastoral de qualidade, a IAP começou a preparar seus trabalhadores, começando com o IESB (Instituto Educacional Sul-Brasileiro), passando peloIBAP (Intituto Bíblico Adventista da Promessa) e pelo CETERP (Centro Educacional Teológico da região Paulistana), chegando à FATAP (Faculdade Teológica Adventista da Promessa) e ao SETAP (Seminário Teológico Adventista da Promessa), de onde tem saído pessoas para o campo missionário.
    Quanto ao alimento espiritual, através de literaturas, a IAP produz:
    1. O Restaurador
    2. Lições Bíblicas
    3. O Clarim
    4. Oásis
    5. O Doutrinal
    6. Brados de Júbilo
    7. Cursos Bíblicos
    8. Livretos
    9. Folhetos e etc.
    Somos gratos a Deus por ter movido pessoas simples e sinceras para iniciar a Igreja Adventista da Promessa, através da qual servimos a Jesus Cristo. Estimulamos os membros a amarem a IAP, a assumirem um compromisso com ela. A Igreja para a qual Deus nos chama é o lugar escolhido por Ele para darmos frutos dignos do Seu Reino.
    Cada membro promessista deve buscar ser revestido do poder do Espírito Santo, deve procurar desenvolver habilidades espirituais a serem praticadas no dia-a-dia da Igreja. Nós, pela graça de Deus somos parte do Corpo de Cristo, servimos a Deus numa Igreja que trabalha e que luta para viver, manter e apresentar ao mundo as caracteristicas da Igreja fundada por Jesus Cristo e que é guiada pelo Espírito Santo.

    20/10/2001 Autor - Pastor Edson Antônio dos Santos
    Retirado na integra, Lições Bíblicas nº 257 - OUT/DEZ 2001
    Título Origem da IAP de 20/10/2001
    Autor - Pastor Edson Antônio dos Santos. Lições Bíblicas Revista de Estudos na Escola Bíblica editada pela Igreja Adventista da Promessa.
    É proíbida a reprodução parcial ou total sem autorização.
    Maiores informações www.iapro.com.br ou pelo email: gevc@terra.com.br
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    O Plano de Deus para o Mundo 
    16/10/2008 www.iapro.com.br
    Pioneiros da IAP
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    A experiência vivida no dia 24 de janeiro de 1932, pelo pastor João Augusto da Silveira, e que veio a ser marcante para a história da Igreja Adventista da Promessa, não pode ser compreendida em toda a sua amplitude, se considerada como um episódio isolado, isto é, se não forem levadas em conta algumas questões relativas à natureza desse fenômeno, sua fundamentação bíblica e seu significado histórico. Para torná-la mais facilmente compreensível, fazemos, aqui, algumas considerações, inclusive históricas, que, se acompanhadas com interesse pelo leitor, farão que compreenda a razão por que valorizamos tanto essa experiência, quando nos referimos ao surgimento de nossa instituição religiosa.

    Deus tem um plano estabelecido para tudo o que faz, e, nesse plano, as circunstâncias de tempo e modo encaixam-se com a mais perfeita sincronia. O plano da redenção, de que fala o apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésios (1:3-10), e que foi elaborado por Deus, ainda antes da existência do primeiro ser humano, tem como objetivo salvar, por meio da fé em Jesus Cristo, todos os que nele crêem. Vamos começar discorrendo a respeito desse plano e do que Deus tem feito para alcançar os objetivos previstos.

    Em que consiste o plano de Deus?

    Antes mesmo de o ser humano cometer o primeiro erro, Deus já havia elaborado um plano para redimi-lo. Esse plano foi revelado, pela primeira vez, a Adão e Eva, ainda no paraíso (Gn 3:15), e, depois disso, a Abraão (Gn 12:1-3) e aos profetas (Rm 16:25 e 26). O plano de Deus consumou-se com a morte de Cristo. A partir de então, a promessa divina é a de que os que nele crerem receberão, pela fé, o perdão dos pecados (At 10:38-43). O texto bíblico que melhor expressa esse propósito divino é o que encontramos no Evangelho de João 3:16, que diz: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, ao se deixar oferecer como oferta e propiciação pelos pecados do mundo, Jesus foi constituído mediador ou intermediário entre Deus e os homens, incumbindo-se da tarefa de aproximá-los, e, naquilo que dele dependia, foi sempre fiel. A parte que resta ser feita compete agora ao Espírito Santo, seu representante na terra, à igreja e ao próprio crente, que são os continuadores dessa obra que ele realizou.

    O papel da igreja

    Vindo a este mundo com a missão de salvar todos os que se haviam distanciado do Pai, Jesus se ocupou tão somente de ensinar e viver tudo o que pudesse servir de instrução e de exemplo. Um resumo de suas atividades foi dado por ele mesmo, em Lucas 4:18 e 19: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor.

    Depois de ficar entre os homens o tempo suficiente para lhes comunicar a vontade do Pai, foi Cristo oferecido em sacrifício pelos pecados de todos, morrendo por todos, depois de haver prestado contas a Deus, dizendo: Está consumado (Jo 19:30, 17:4). Três dias depois de descer à sepultura, rompeu ele as cadeias da morte e ressuscitou; e, ao ressuscitar, antes de subir ao céu, responsabilizou sua igreja pela evangelização do mundo, dizendo: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura (Mc 16:15), e afirmando, mais tarde, através de Paulo: Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor (Ef 3:10). A propósito disso, diz a Escritura: E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. (Mc 16:20).

    A participação do Espírito Santo

    Um dia antes de sua crucificação, enquanto dava instruções a seus discípulos e os consolava, Jesus falou-lhes de sua ascensão ao céu e da missão que o Espírito Santo, seu representante, desempenharia na terra: Mas, quando vier o Consolador, que eu, da parte do Pai, vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis (...) E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo (...) Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir (Jo 15:26 e 27; 16:8 e 13).

    Depois de ressuscitado, afirmou-lhes: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (At 1:8). Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E vos acontecerá isto para testemunho. Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem (...) Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. (Lc 21:12-15; Mt 10:20).

    A participação do crente 

    O empenho da igreja e a influência do Espírito Santo são, como já ficou demonstrado, determinantes para a propagação do evangelho no mundo, e é importante saber que, sem essa providência, as pessoas não tomarão conhecimento das intenções de Deus a respeito da humanidade; conseqüentemente, não poderão ser salvas, se não houver quem lhes anuncie o evangelho. Portanto, é necessário que cada crente tome consciência do papel que lhe foi reservado, dentro do plano divino, e se disponha a exercê-lo, não em proveito próprio, mas em favor das outras pessoas.

    Paulo parece ser o melhor exemplo que conhecemos em matéria de compreensão e execução desse dever. Diz ele: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! (I Co 9: 16). Em outra parte de seus escritos, ele afirma que a pregação do evangelho era considerada uma dívida sua para com Deus e os homens (Rm 1:14). E ninguém cumpriu esse dever tão bem quanto ele.
    Este conteúdo foi transcrito na íntegra, condensado nesta página, do site oficial da Igreja Adventista da Promessa, www.iapro.com.br

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    Doutrina
    Nossa Doutrina | Os 35 pontos de nossa doutrina cristã

    DOUTRINAL
    Os 30 Pontos Da Nossa Fé
    Nisso Cremos
    Os pontos de fé da Igreja Adventista da Promessa são:


    1) A BÍBLIA SAGRADA – A PALAVRA DE DEUS
    Conforme Isaias 36.16, cremos que a Bíblia Sagrada é o livro do Senhor. Inspirada, Revelada e Iluminada pelo Espírito Santo, foi produzida por homens santos, II Tm. 3.15-17, II Pd. 1.20-21, Rm. 15.4.
    a. É verbal: Provenientes de Deus: O Testemunho de Jesus: Mt 5.17-18; Jo 10.34-35; Mt 22.43-45. Os textos são inspirados: 2 Tm 3.16, Ex 24.4, Is 30.8, 2; Sm 23.2, Mt 4.4,7; Lc 24.27,44; I Co 2.13; Ap 22.19. A Bíblia diz que suas palavras vieram da parte de Deus.

    b. É plena: Todas suas partes são inspiradas. 2 Tm. 3.16; Rm. 15.4.

    c. É autoritativa: Sua inspiração lhe concede autoridade. Jo. 10.35; Mt. 4,7,10-15, 22.29; Lc. 16.17. Sua autoridade é divina.

    d. É inerrante: Não contém erros. Hb. 6.18; Jo. 17.17.
    2. A Criação e a Triunidade Divina
    Cremos que a criação de todas as coisas inclusive do homem como ser humano, foi obra das mãos de Deus, Gn 1.1, 26, revelado, nessa ação, pela Divindade Jo. 1.3; Hb 1.2; Jó 33.4; Sl 104.30. Cremos na Triunidade Divina: Pai, Filho e Espírito Santo. O Deus único, revelado nas três pessoas da Santíssima Trintade, Jo 1.18; 15.26; Mt 28.19; 2 Co. 13.13.

    3. Criação, Queda e Restauração do Homem
    O homem saiu perfeito das mãos de Deus, mas, pelo livre arbítrio, pecou pela transgressão da ordem divina, no Éden, Gn 1.26-27; 2.16-17; 3.1-6, 17-19. Ali mesmo, Deus deu ao homem a promessa da redenção, Gn 3:15. Essa Promessa divina cumpriu-se em Jesus, o Redentor prometido e enviado ao mundo, para remissão do pecador, Lc 19.10; At 5.30-31.

    4. Jesus: "Mediador e Salvador"
    Cremos que Jesus, o Filho de Deus, foi enviado ao mundo para cumprir a divina promessa da redenção. Morrendo na cruz pelos nossos pecados, como Cordeiro de Deus, Jo 1.29, tornou-se nosso único Mediador e salvador, Jo 14.6; 1Tm 2.5; Lc 2.11; Jo 4.44.

    5. Arrependimento e Conversão
    São os dois passos decisivos para o Pecador que aceita Jesus como Salvador e Senhor de sua vida.
    Em virtude de a pregação de Jesus ser um chamado ao arrependimento, Mc 1.15, Pedro no Pentecostes, começou o seu diálogo com a multidão falando da necessidade desse arrependimento, At 2.38, cujo resultado é a conversão que é fruto do Espírito Santo, capaz de levar o arrependido a mudar a direção de sua vida, do caminho da morte para o caminho da vida eterna, At 3.19; 26.18-20; 1Ts 1.9.

    6. O Batismo do Arrependimento
    Cremos que o batismo é a porta de entrada à comunhão da igreja. Deve ser realizado na forma de imersão, para cumprir o seu simbolismo, Mt 3.6, 16; Rm 6.3; Cl 2. 12, e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Mt 28:19.

    7. Batismo no Espírito Santo
    Cremos no batismo no Espírito Santo, como promessa anunciada, Is 44.3; JI 2.28-30, como promessa confirmada, Mt 3.11; Lc 24.49; At 1.5, como promessa cumprida, At 2.1, 33. Essa bênção divina não se limitou ao Cenáculo, mas acompanhou a Igreja de Deus e chegou até nós, At 2.39, 10.44-46, 19. 1-6. Cremos, também, que as línguas estranhas são o sinal do batismo no Espírito Santo, como referidas nos testos acima, 1Co 14.2.

    8. Dons Espirituais
    Cremos nos dons espirituais como dádiva divina á igreja de Deus. Cremos que eles operam para aquilo que for útil quando o Espírito Santo quer, I Co 12.7, 11. Conforme a relação de 1 Coríntios 12. 8-10, são 9 os dons espirituais: 1) Palavra da sabedoria, 2) Palavra do Conhecimento, 3) A Fé, 4) Dons de Curar, 5) Milagres, 6)Profecia, 7 ) Discernimento de Espíritos, 8) Variedades de Línguas e 9)Interpretação de Línguas. Esses dons são, portanto, obra exclusiva do Espírito Santo, 1 Co 12.11, e se manifestam para a edificação da igreja, 1ICo14.12.

    9. Ordenanças Instituídas por Cristo
    Cremos nas ordenanças como cerimônias religioas-espirituais, dados por Cristo à sua igreja. São elas: O Batismo por imersão, Mt 3.1, 6; Jo 3.23, e a ceia do Senhor, Lc 22:19-20; 1Co 11.23-25; 10.16. Deve fazer parte da cerimônia da ceia, o Lava-Pés, como instituído por Jesus, Jo 13:4-17.

    10. Reverência ás Coisas Santas
    A reverência é uma atitude de profundo respeito do ser humano às coisas santas. O crente deve reverenciar: a Deus, Ec 5.1; 1Tm 3.15. Tudo deve ser feito em respeito à palavra de Deus, Lv 27. 28-32.

    11. A Sã Doutrina
    Denomina-se sã doutrina o conjunto de doutrinas bíblicas. Há muitos ensinos religiosos que configuram heresias e doutrinas estranhas; por isso, a sã doutrina deve ser a prova da verdade. Com base nisso, o próprio Jesus citou doutrinas de homens, Mc 7.7, e o autor da carta aos hebreus lembra que há doutrinas estranhas, Hb 13.9. Nesse sentido a sã doutrina existe para colocar a verdade eterna na sua real posição, Tt 1.9; 1 Tm 1.10.

    12. Santificação no Porte e na Conduta Cristã
    Cremos que o crente em Jesus torna-se "nova criatura”. A partir daí, sua maneira de viver, referente ao porte cristão e à conduta do caráter, deve refletir Cristo na vida da pessoa. As formas velhas do procedimento mundano não se coadunam mais com a mente renovada pelo santo evangelho. Em todas as circunstâncias da vida, o crente deve ser luz para não produzir escândalos, Fp 2.15; 1Co 10.321; 1Pe 3.2-4.

    13. Abstinência e Temperança
    Cremos na lei que regula o direito aos alimentos permitidos e declarados limpos, especialmente no que se refere às carnes, conforme o capitulo 11 de Levíticos. As referências às coisas imundas passam por toda a Bíblia, para orientar os fiéis na obediência à palavra soberana de Deus. Jó 14.4; Is 65.4; 66.17; 2 Co 6.17 e Ap 18.2.

    14. A Oração e sua Eficácia
    Cremos que a oração é o meio de o crente falar com Deus. É na oração que ele agradece, louva e suplica ao senhor, que lhe responde, o que é maravilhoso e benéfico ao crente que ora com fé naquele que tudo pode, Sl 69.13; Is 59.7; 1Rs 18.36-38. Embora a oração possa acontecer em várias circunstâncias e em momentos diferentes, Is 38. 2-5; Jn 2. 1, adotamos, para os trabalhos regulares e oficiais, a oração de joelhos, como forma de adoração e reverência, e em conjunto, Fp 2.10; Rm 14.11; At 20.35-36; At 1.14; 12.5.

    15. Cura Divina
    Cremos que Jesus pode curar as enfermidades, pois é promessa de sua palavra, Mc 16.18; At 4.30; Tg 5.16. A cura divina pode ser alcançada pela imposição das mãos, Mc 16.18, pela oração confiante, Tg 5.16, e pela unção com óleo, Tg 5.14, ministrada pelo pastor ou pelo presbítero. Há casos em que se manifesta os dons de curar 1Co 12:9.

    16. Os Dez Mandamentos
    Cremos que a lei moral, contida nos dez mandamentos, deve ser observada pelo crente em Cristo Jesus, Ec 12.13; Rm 2.13. Cremos que a Lei é eterna e não findou na cruz do Calvário, Mt 5.17; Sl 7-8. Ao contrário do que muitos ensinam, a morte de Jesus na cruz não anula a obediência aos seus ensinamentos. Dessa forma, a guarda aos dez mandamentos é a prova de que amamos a Deus, Jo 14.21; 15.10; 1Jo 2.4; 3.24.

    17. Sábado, dia de Repouso
    Cremos que o sábado é o dia de repouso cristão, que foi abençoado e santificado por Deus, na criação, Gn 2.2. Na entrega da lei, no monte Sinai, o sétimo dia, denominado sábado, aparece como o dia abençoado e separado para o repouso do povo de Deus, Ex 20:8-11. A semana permanece, portanto, como formada na criação, composta por sete dias; logo, o sétimo continua sendo o dia de repouso. Em toda a Bíblia, não há nenhuma menção de mudança do dia de sábado para outro qualquer. Jesus confirmou a bênção da criação, dizendo: O Sábado foi feito por causa do homem, Mc 2.27, o que equivale a dizer: enquanto o homem existir sobre a face da terra , o sábado lhe será o dia de repouso.

    18. Distinção das leis Moral e Cerimonial
    Cremos que há distinção entre a lei moral e a lei cerimonial. A lei moral é composta por dez mandamentos, Dt 4.13, e foi escrita pelo próprio Deus, em duas tábuas de pedra, Ex 31.18. É chamada de lei perfeita, Sl 19.7, lei da liberdade, Tg 2.12, lei de Deus, Rm 7:22 e 25, a verdade, Sl 119.142; não é sombra, porque é chamada lâmpada e luz, Pv 6:23; foi guardada dentro da arca, que por sua vez, estava no lugar santíssimo do Tabernáculo, Ex 25.10-22; Lv 16.2. A lei cerimonial contem todas as instruções referentes ao trabalho do santuário, e, por ordem de Deus, foi escrita por Moisés em um livro, Dt 31.24, guardada fora da arca, ao seu lado, 25-26.Todos os regulamentos religiosos e festivos de Israel estavam nessa lei, que, por isso, é chamada lei de ordenanças, Ef 2.15; Cl 2.14-16. Era considerada sombra das coisas futuras, Cl 2.17; Hb 10.1; portanto, não se confunde com a lei moral. As duas aparecem nitidamente separadas, em I Co 7.19.

    19. Manutenção da Obra: "Dízimos e Ofertas"
    Cremos que o dízimo é uma determinação legal a todos filhos de Deus. Foi instituído para a manutenção do ministério eclesiástico, Lv 18.21, como ordena a Bíblia: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, Ml 3.10. O dízimo representa a décima parte dos proventos da pessoa. Dessa forma, o crente que é fiel entrega o dízimo em obediência à Palavra e numa forma de louvor e agradecimento a Deus. Já as ofertas são voluntárias, uma vez que o crente contribui segundo suas condições e o seu coração, 2 Co 9:7.

    20. Submissão às Autoridades e Liberdade de Consciência 
    A Bíblia determina que haja submissão, por parte dos crentes, às autoridades seculares, Rm 13. 1-7, e às autoridades religiosas, Hb 13.7 e 17. A liberdade de consciência é um direito garantido a todo cidadão, pela Constituição Nacional. Isso garante ao Crente exercer a sua fé, sem constrangimentos ou censuras. A consciência cristã deve ser, também, praticada e respeitada, Dn 3.12-18; At 21.37-40; 22.25-29.

    21. O Casamento, o Lar e a Família
    Cremos que o casamento é a base e a segurança da família, pois um lar não é feito de pedras frias da casa (o edifício), mas , essencialmente, de amor, compreensão, respeito, comunhão e submissão, o que só se pode conseguir numa família legitimamente constituída sob as bases legais e sobre a benção do Deus eterno. Por isso Paulo aconselha que todo casamento seja realizado no Senhor, isto é, conforme a vontade de Deus, 1 Co 7.39.

    22. O Ministério Eclesiástico
    Cremos que o ministério eclesiástico começou em Cristo, na escolha dos doze discípulos e, depois, dos setenta, Mt 10.1-6; Lc 10. 1-2. A escolha e a ordenação passou pelo ministério apostólico, seguindo, através da historia da igreja, até nossos dias, At 13.1-3; 1Tm 4.14; Tt 1.5.Cremos que há na Bíblia, dois graus de consagração: diaconato e presbítero, At 6.1-6; 1Tm 3.1,2 e 8-11; 1 Pd 5.1). Os títulos-pastor, missionário, evangelista e obreiro - dizem respeito à função e não ao oficio.

    23. Imortalidade condicional
    Cremos que o homem é mortal por natureza. Na morte, ele permanece em estado de inconsciência, Ec 9.5, 10; IS 38.18-19; Sl 146.3 e 4, e só voltará à vida pela ressurreição, Jo 5.28-29; 1Co 15.51-54; 1Ts 4.15-16, quando, então, os justos herdarão a recompensa e receberão a coroa da vida, Lc 14:14; 2 Tm 4.6-8. Só quem possui a imortalidade inerente é Deus, 1Tm 1.17; 6.15-16.

    24. O Axioma da ressurreição
    Cremos que Jesus morreu em uma quarta-feira e ressuscitou três dias e três noites depois, período que terminou no sábado, ao pôr-do-sol, exatamente 72 horas depois que fora deposto na sepultura, Mt 12.40; 28.1-6. Esse assunto é bastante extenso; por isso damos aqui apenas o resumo do que ele encerra.

    25. A Segunda Vinda de Cristo
    Cremos no advento de Cristo; por isso, somos adventistas. Jesus cumpriu seu ministério terreno, Jo 17.4, morreu e ressuscitou, subindo ao céu, de onde viera, At 2.23-24; Mc 16.9 At 1.9. Voltará, em sua segunda vinda, para buscar os redimidos, salvos por ele, Jo 14.3; Fp 3.20; Hb 9.28, e essa vinda será visível e pessoal, At 1.10-11.

    26. A Ressurreição dos Mortos
    Cremos na ressurreição dos mortos, como declara Paulo, em Atos 24.14: “Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos”. A ressurreição dos justos dar-se-á por ocasião da volta de Jesus, Lc 14.14; a dos ímpios, após o milênio, Ap 20.5. A morte, para o justo, é chamada de sono, pois ele acordará ao som da última trombeta, 1ITs 4.14-16.

    27. O Milênio
    Cremos que haverá um período de mil anos, chamado milênio, que acontecerá exatamente entre as duas ressurreições: começará com a ressurreição dos justos e terminará com a dos injustos, Ap 20.4-6. Durante esse período, a terra estará vazia e assolada, como o abismo, Jr 4.23-26; Ap 20.1-3. Os justos salvos estarão nos céus, Jo 14.1-3; Fp 3.20, ali realizarão o juízo dos ímpios e dos anjos maus, Sl 149.7-9; 1Co 6.2-3; Ap 20.4. Findo o Milênio, os ímpios ressuscitarão, Ap 20.7, e logo, empreenderão, sob o comando se satanás, a última batalha deles contra o povo de Deus; mas serão destruídos pelo fogo eterno e se tornarão cinza sobre a terra, Ml 4.3; Ap 20.9-10. Jerusalém, a cidade eterna, será colocada na terra renovada, para todo o sempre, Ap 21.1-7.

    28. O Juízo Final
    Cremos que todo ser humano passará pelo juízo divino, Sl 9.8; Ec 12.14, que será feito com base na santa e imutável lei de Deus, Ec 12.13; Tg 2.8-12. e esse processo determinará qual seja a recompensa de cada um, Rm 2.5-8; 2 Co 5.10.

    29. A Extinção do Mal
    Cremos que o mal entrou no mundo através da transgressão de nossos pais, Gn 3.17-18, e que o pecado e a morte passaram para toda a humanidade, Rm 5.12. Com a Volta de Jesus, tudo se acabará neste mundo. Assim, a causa do mal será eliminada e os seus efeitos serão cessados, Ap 21.4; 20.1-15

    30. A Nossa Terra: ‘‘Lar dos Remidos”
    Cremos que a nova terra será o lar eterno dos remidos do Senhor: promessa há, através da Bíblia, garantindo aos salvos esse lar de paz e vida eterna, Is 65.17-19; Is 35.1-10; 2 Pd 3.13; Ap 21.1; 22.1-5.